Ajuda a Portugal: veto de um país "é impossível"
"É necessária unanimidade para tomar uma decisão relativamente ao programa de apoio a Portugal, assim como para aumentar os recursos do FEEF. Podemos conceber um país a abster-se, mas um veto é impossível", afirmou o responsável na entrevista publicada hoje.
Quanto ao programa em si, Klaus Regling afirma que 19 por cento do total do empréstimo deve ser utilizado para financiar a banca portuguesa, à semelhança do que aconteceu na Grécia.
Apesar de ainda não existir qualquer decisão tomada sobre o programa, o Fundo Monetário Internacional deverá voltar a contribuir com um terço da ajuda, como aconteceu com a Irlanda, não existindo propostas de empréstimos bilaterais no caso de Portugal (para a Irlanda, o Reino Unido, a Dinamarca e a Suécia contribuíram com empréstimos bilaterais), acrescentou.
Esta segunda-feira, a imprensa económica noticia que as medidas de austeridade da 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) serão anunciadas pelo Governo na quarta-feira.